Pois bem, pois bem! Saudações, plebeus
que odeiam a série e amam os livros! Aqui quem fala é Pequeno Cícero, escudeiro
de sor Ultra Badernista, e hoje vamos falar do segundo conto do livro O
Cavaleiro dos Sete Reinos: A Espada Juramentada. Vamos lá.
(lembrando que já falamos do primeiro
conto – O Cavaleiro Andante – AQUI)
TRAMA:
este
conto se passa cerca de um ano após o primeiro, e segue contando a história de
sor Duncan/Dunk, um jovem e pobre cavaleiro honrado, com quase dois metros de
altura, e de seu escudeiro Egg, um garoto trabalhador, inteligente, sem papas
na língua, e que secretamente é Aegon Targaryen, sobrinho do rei (o garoto
deixa a cabeça raspada pra não verem seu cabelo prateado típico dos Targaryens).
Após os dois passarem um tempo viajando
(ficando um tempo em Dorne), Dunk juramenta seus serviços a sor Eustace Osgrey,
um velho nobre da Campina (terra Tyrell), que vive relembrando as glórias do
passado e de seus filhos, que morreram por causa da Rebelião Blackfyre. Além
deles, sor Eustace também contratara sor Bennis, um antigo cavaleiro andante
mau-caráter.
Nesse período, estava havendo uma grande
seca por Westeros e, certo dia, sor Eustace manda sor Duncan e sor Bennis
investigar porque um rio que passava por suas terras havia secado. Os dois
cavaleiros andantes foram as terras ao lado, da qual o rio fluía. Terra estas
que eram de Rohanne Webber, uma mulher cruel que dizem ser bruxa, viúva de 4
maridos. Lá, sor Bennis corta o rosto de um camponês, levando lady Webber a
querer vingança.
Sor Duncan tenta ir negociar com
Rohanne, esperando encontrar uma bruxa velha. Mas na verdade, acaba descobrindo que ela é uma jovem, bela e inteligente mulher, que não só acaba seduzindo Duncan (e
sendo seduzida) como também revela alguns podres de sor Eustace, mostrando a
Duncan que o velho sequer tinha direito ao rio que passava em sua região.
Assim, como nenhum dos dois nobres
pretendem ceder, Duncan tem que se colocar no meio de um conflito entre uma
mulher que o atrai e um velho cavaleiro que não é tão confiável...
PONTOS
POSITIVOS: podemos começar falando que esse livro é bem
mais divertido que o primeiro, e um dos pontos mais favoráveis a isto é que,
neste conto, Martin deixa de lado as grandes tramas e conspirações de seus
outros livros pra contar um romance medieval. Assim, por mais que acabemos
descobrindo mais da Revolução Blackfyre, o foco é no cavaleiro honrado que tem
que lidar com senhores feudais (inclusive se apaixonando).
Nesse processo, finalmente criamos
aquele gosto por Dunk, que tenta preservar sua honra e bondade em todas
situações, e Egg, que mesmo sendo só um escudeiro no momento, ainda é membro da
casa mais poderosa de Westeros.
PONTO
NEGATIVO: acho que o único ponto que me irritou foi na batalha
final, em que, como Dunk tem que desafiar um outro cavaleiro, do nada criam uma
motivação malvada pro cara.
EAE,
VALE? Esse conto é bem divertido, justamente por deixar de lado
pretensões de grandes séries de fantasia pra contar um romance contido e envolvente.
Recomendo.
NOTA:
8,7/10